Não podemos negar que a pandemia impulsionou o crescimento do e-commerce. Nesse contexto, é importante entender o que é marketplace, pois o setor é responsável por uma parcela considerável das vendas feitas pela internet.
Para você ter uma ideia do sucesso, basta olhar os números. De acordo com um levantamento feito pela NielsenIQ, no primeiro semestre de 2020, os marketplaces foram responsáveis por 78% do faturamento do comércio eletrônico.
E mais: enquanto as vendas no e-commerce subiram 41% no período, o marketplace teve uma alta de 52%. Isto é, a ascensão dos shoppings virtuais está em um ritmo ainda mais acelerado que o total do e-commerce.
Marketplace é uma espécie de shopping virtual que reúne diversos vendedores em uma única plataforma. A administradora do marketplace fornece toda a infraestrutura tecnológica e intermedeia as conexões entre consumidores e lojistas. Em contrapartida, os vendedores pagam mensalidades ou um percentual das vendas para a plataforma.
Se você pensar em como funciona um shopping físico, por exemplo, fica ainda mais fácil entender o conceito. Afinal de contas, são várias lojas em um mesmo lugar e os consumidores podem ficar horas passeando pelo espaço.
Essa reunião de lojistas melhora a experiência do cliente, pois permite fazer comparações de forma prática. É possível comprar várias coisas em apenas um lugar. Aliás, isso também acontece em feiras de rua, mercados e até em centros comerciais.
No marketplace a lógica é a mesma. A diferença é que não existe um espaço físico para reunir os lojistas: as transações são feitas por uma plataforma de e-commerce na internet.
O e-commerce é um comércio eletrônico que vende produtos ou serviços pela internet. Nesse contexto, a marca é responsável pela operação de ponta a ponta — mesmo quando há a contratação de serviços terceirizados.
Ou seja, a empresa faz toda a gestão de produtos, estoque, logística, gateway e soluções de pagamento, marketing, relacionamento, inbound commerce, entre outros.
Já o marketplace não deixa de ser um e-commerce, porém, são várias lojas dentro da mesma plataforma. Nesse caso, o administrador do marketplace concede a estrutura tecnológica para outros vendedores, mas não é responsável pelo controle de estoque, nem envio dos pedidos.
Então, o marketplace é um espaço virtual onde outros varejistas também podem anunciar seus produtos e vender.
Para o consumidor, o marketplace funciona como um e-commerce qualquer. Ele entra em uma página na internet, efetua a compra, faz o pagamento, rastreia o pedido e recebe a mercadoria em casa conforme combinado.
No entanto, tem um detalhe que o permite identificar um negócio feito dentro de um marketplace: os dizeres “vendido e entregue por ….”. Na prática, isso significa que o item é vendido por uma loja parceira.
Aliás, parceria é a palavra que resume a relação entre vendedores e administradores de marketplace, que é um modelo de negócios colaborativo. O dono da plataforma fornece toda a infraestrutura tecnológica como desenvolvimento da página, layout, certificado SSL, segurança de dados, soluções de pagamento, entre outros. Já os lojistas entram com os produtos, pagando à administradora uma mensalidade ou comissão pelas vendas.
Como os shoppings virtuais atraem públicos diversos, vender nas plataformas é uma forma de aumentar as possibilidades de negócios. A seguir, explicamos melhor quais são os principais benefícios da plataforma de vendas.
O lojista não precisa investir no desenvolvimento de uma plataforma própria, nem como segurança digital, meios de pagamento, marketing, entre outros. Todos esses recursos ficam por conta do marketplace.
Nesse caso, o custo inicial para vender pela internet é mais baixo. Alguns marketplaces ainda oferecem benefícios aos sellers, como a diluição dos custos logísticos. Dessa forma, é possível garantir fretes mais competitivos e atrair consumidores.
Quem decide começar um e-commerce do zero tem um longo trabalho de branding para conquistar a confiança do cliente e ganhar relevância no mercado. Por outro lado, os marketplaces já estão consolidados e recebem um alto volume de acessos de clientes.
Ao vender nesses sites, portanto, é possível aproveitar o alto tráfego e a autoridade da página para dar visibilidade aos seus produtos.
Com toda essa visibilidade aliada à confiança que os consumidores já têm nessas plataformas, você aumenta as possibilidades de fazer negócios. O resultado pode ser visto no aumento das vendas online e no faturamento da empresa.
A título de esclarecimento, rentabilidade é um indicador-chave que mostra o percentual de retorno sobre um investimento. Quem aplica dinheiro no mercado financeiro sabe muito bem o que esse índice representa. Se você investe R$ 1.000,00 e, no fim do prazo de um ano resgata R$ 1.100, por exemplo, significa que teve uma rentabilidade de 10%.
Agora, quando o assunto é marketplace, não é possível falar em um número universal de rentabilidade. Isso depende de uma série de fatores, como nicho de mercado que atua, valor do ticket médio e a taxa de conversão.
Geralmente, marketplaces com maior rentabilidade costumam cobrar comissões mais altas dos sellers. Sendo assim, é bom pensar nesse aspecto na hora de montar o seu e-commerce ou escolher uma plataforma para anunciar seus produtos.
O modelo de marketplace funciona como um shopping virtual. Dessa forma, as vantagens desse modelo de negócio atingem todos os envolvidos.
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